Falando como membro do Conselho Estadual do Idoso de Santa Catarina e da Frente Nacional de Fortalecimento das ILPI, pude publicizar o respeito e o reconhecimento às instituições abraçaram a defesa contra o vírus, fazendo com que o número de idosos contaminados e os óbitos nesta população, seja bem diferente do que vimos da Europa, onde 50% dos idosos que morreram em decorrência do Covid19, eram residentes de Casas Geriátricas.
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Quem acompanha as atividades destas instituições, sabe da quantidade de desafios e do tamanho da responsabilidade que carregam no dia a dia e da maximização destes ao longo da pandemia.
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Aumento de custos, diminuição de receita. Funcionários tendo que dobrar plantões, fazer hora extra, redobrar os cuidados de prevenção dentro e fora das instituições. A busca por meios de oferecer a presença dos familiares que não fosse fisicamente e, acima de tudo, manter os idosos residentes com a saúde em dia, tanto física quanto emocional. Tudo isso é parte da rotina das instituições.
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Agora com a vacina, muitas pessoas buscarão afrouxar os protocolos, entendendo que feita a imunização dos idosos, o problema do contágio estará resolvido. Mas ainda falta muito pela frente.
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E seguimos em frente!
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Matéria
Dos 68 mil previstos inicialmente, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) vacinou 48 mil pessoas em Santa Catarina até terça-feira (26), mas não informou quantos dos 6 mil idosos institucionalizados foram imunizados. Os idosos com mais de 75 anos que não vivem nessas instituições, por enquanto, não têm data para vacina, mesmo integrando a primeira fase. A aplicação neles, tanto na capital quanto em outros locais do estado, depende da chegada de novas doses. Enquanto isso, a vacinação segue para profissionais de saúde e ILPIs e é motivo de comemoração entre eles.
Você pode ler a matéria na íntegra aqui: https://outline.com/782aJC
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