Muitas pesquisas já comprovaram que o convívio com animais de estimação auxilia na saúde mental e mantém seus tutores mais ativos.
A Universidade de Michigan (EUA), divulgou uma pesquisa em 2019 da relação dos idosos com seus pets. Os dados apontam que 80% dos idosos que possuem animais de estimação são mais ativos fisicamente.
Isto se dá pela interação com os animais, com a rotina de cuidados que eles exigem e o impacto na saúde emocional dos idosos com a presença dos animais.
No Brasil, 44,3% dos 65 milhões de domicílios possuem pelo menos um cachorro e 17,7% ao menos um gato, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente, há aproximadamente 52,2 milhões de cães e 22,1 milhões de gatos no país.
A presença de animais de estimação, especialmente gatos e cachorros, tem tanto impacto positivo na saúde dos idosos, que hospitais passaram a possibilitar as visitas dos animais aos seus tutores.
Trago algumas dicas para quem quer buscar um pet para ser companhia de um idoso:
Primeira questão: ter um animal envolve custo! Busque saber quanto custa manter um animal bem cuidado na sua região;
Escolha um animal adulto! Assim, você já consegue perceber sua personalidade e o tamanho que terá;
Se for cachorro, seu tamanho é importante. Busque um animal seja de pequeno ou médio porte, para que não haja risco de acidentes, pois um pet maior pode derrubar seu tutor;
Resgatar um vira- lata pode ser uma ótima opção. Durante o processo de adoção em ONG’s ou abrigos, os profissionais podem indicar qual a é personalidade mais adequada para conviver com o idoso;
A castração é uma necessidade para manter seu animal menos agressivo e territorialista;
Mantenha seu pet com a saúde em dia! Isso inclui banhos, vacinas, unhas cortadas, antipulgas e ração de boa qualidade;
Não esqueça da identificação! Hoje existem até microchips que podem ser utilizados para localizar seu pet em caso de fugas ou desaparecimentos;
Caso o idoso não possa fazer as caminhadas que o animal precisa, busque ajuda, acompanhe os dois nos passeios.
Um outro detalhe que é sempre bom lembrar: se o idoso tem um animal de estimação e, por algum motivo, este tutor e seu pet precisarem se separar de maneira definitiva (com a mudança do idoso para a casa de um familiar ou uma casa geriátrica, por exemplo), é preciso que o idoso esteja ciente disto e, mesmo que afastado da rotina diária do animal, sejam proporcionados momentos de encontros entre ambos.
Afastar-se de um animal de estimação pode ter o mesmo efeito da morte de um ente querido. Por isso é preciso tomar cuidado com essa separação.
Você já presenciou a mudança na rotina de um idoso após a presença de um animal de estimação?
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